Abstract

This article reflects on health care complexity in the territory of the intersection between Mental Health and Primary Care. For both, discusses the concept of territory, from the contributions of geography and philosophy, stating it in its procedural nature and experimentation in monitoring existential processes that materialize it. This discussion allows us to experience a questioning of clinical practice itself and summon us to the construction of an ethical practice of cultivating the public dimension in the entire health care process. The concept of public is analyzed considering the inseparability of three production processes: production of health, subjectivity and existential territories.

Highlights

  • This article reflects on health care complexity in the territory of the intersection between Mental Health and Primary Care

  • Percebemos, no campo da atenção básica “um” certo delineamento do próprio território sanitário com seus princípios e diretrizes de territorialização, adscrição, longitudinalidade e planejamento ascendente; sabemos que estes não garantem por si só a construção de uma política pública compromissada com a produção da vida

  • S. Saúde Mental e Atenção Básica: o cuidado como criação de cantos no território

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Summary

Desafios na articulação entre Saúde Mental e Atenção Básica

Paim (2012) ao discutir sobre a emergência da Atenção Primária à Saúde (APS) e seus usos políticos na direcionalidade das intervenções em saúde, chama a atenção para o fato de após mais de 30 anos da Conferência de Alma-Ata a proposta da APS ainda protagonizar e despertar intensos debates e reflexões quanto a seus objetivos e funções na organização/coordenação da assistência e dos sistemas de saúde. Temos demarcado nos princípios e diretrizes que oxigenam o movimento da Reforma Psiquiátrica a busca por uma desinstitucionalização do cuidado que opere, primordialmente, uma ruptura da cultura da tutela institucional e da lógica manicomial em nossas práticas cotidianas, também percebemos, por outro lado, o movimento da Reforma Sanitária que têm privilegiado no campo da atenção básica, em algumas experiências com a Estratégia de Saúde da Família (ESF), a sustentação e consolidação dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Percebemos que esta interface se marca fortemente nas iniciativas de se pensar a produção de práticas de saúde mediante a construção de uma rede de cuidados de base territorial, postulada tanto pela própria definição dos serviços substitutivos da Reforma Psiquiátrica quanto pela Reforma Sanitária em seus princípios norteadores do SUS e sua efetividade na Atenção Básica (CAMPOS, G.; GUERRERO, 2010; LANCETTI, 2006). Muito mais a dimensão processual de nossas práticas e nossos modos de subjetivação, apostando na necessidade de indagarmos na intercessão Saúde Mental e Atenção Básica, o que temos entendido como território

Do Território e sua Ambiência
Considerações Finais
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