Abstract

Esse artigo parte de reflexões e análises durante o período de isolamento social devido à pandemia da Covid-19 de forma a pensar como que o cuidado é atuado nesse período onde as mulheres se veem no contexto do “trabalhar em casa”. Julga-se necessário falar da especificidade da branquitude de maneira a desnaturalizar a neutralidade do ser mulher, pontuando que enxergar esse fenômeno apenas por uma ótica da “divisão sexual do trabalho” invisibiliza as relações de opressão e privilégios que faz uma rede de cuidados ser possível. Articulamos com o conceito de interdependência, para refletir que para o sistema se manter e o cuidado acontecer, tarefas tendem a ser delegadas, eximindo-se de responsabilidades mesmo em contextos de pandemia. Concluímos que é mais que necessário reorganizar redes de modo que a responsabilidade coletiva exista no cotidiano para além dos tempos de crise.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call