Abstract
OBJETIVO: avaliar a resolução temporal em indivíduos audiologicamente normais entre 20 e 60 anos. MÉTODOS: 40 indivíduos de ambos os sexos, de 20 aos 60 anos de idade, divididos em quatro grupos etários contendo 10 indivíduos em cada grupo: Grupo I de 20 a 30 anos; Grupo II de 31 a 40 anos; Grupo III de 41 a 50 anos e Grupo IV de 51 a 60. Todos foram submetidos a procedimentos que fazem parte da rotina audiológica para caracterizar a audição periférica, e central com destaque nos testes de resolução temporal com tons puros, o Randon-gap-detection-test, e com ruído o Gaps-in-noise. RESULTADOS: os valores médios obtidos para o limiar de detecção de gap no teste Gaps-in-noise encontram-se em torno de seis milissegundos para os grupos 1 e 2 e de oito, nos grupos 3 e 4. Verificou-se limiar de detecção de gap obtido no teste Random-gap-detection-test com valor médio de 10 milissegundos para os grupos 1 e 2 e entre 10 e 15ms nos grupos 3 e 4. CONCLUSÃO: a habilidade de resolução temporal piora com o aumento da idade. Os valores de normalidade dos testes com segmentos de ruído (teste GIN - Gaps In Noise) e tom puro (teste RGDT - Random Gap Test Detection) são crescentes de acordo com a faixa etária avaliada.
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