Abstract

O presente trabalho trata da criação de áreas de risco a alagamentos no Distrito de Rio Vermelho/SC. Este Distrito possui diferentes tipos de áreas úmidas, porém aquelas localizadas no interior do terraço marinho foram urbanizadas porque nem sempre estão úmidas ao longo do tempo. Moradores antigos sabiam que estas áreas alagavam em episódios de chuvas excepcionais, contudo, são pessoas migrantes que compraram terrenos ali. O parcelamento do solo irregular, sem planejamento e fiscalização do poder público associado ao desconhecimento da dinâmica natural do lugar criaram áreas de risco a alagamento. Medidas estruturais de drenagem não conseguirão acabar com os alagamentos por completo, por isso devem ser implantadas também medidas não-estruturais que diminuam a vulnerabilidade dos moradores.

Highlights

  • This paper discusses the creation of flood risk areas in the Rio Vermelho District / SC

  • Las medidas estructurales de drenaje no lograrán acabar con los alagamientos por completo, por lo que deben implantarse también medidas no estructurales que disminuyan la vulnerabilidad de los habitantes

  • Utilizando ferramentas do software ArcGIS 10.1, foi elaborada uma base de mapeamento assim como foram restituídas as curvas de nível a partir do MDT para ajudar na identificação de áreas mais rebaixadas no relevo

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Summary

Área de estudo

O Distrito de Rio Vermelho está situado aproximadamente entre as coordenadas UTM de 752.349m e 759.089m E e de 6.960.509m e 6.953.627m N, fuso 22 Sul, na parte nordeste da ilha de Santa Catarina. Em direção ao oceano atlântico, a leste, o terraço marinho dá lugar a uma extensa área alongada de banhado que configura a planície do rio Vermelho, o qual tem este nome por causa da cor castanhaavermelhada de suas águas, ricas em substâncias orgânicas e ferro, resultado da má drenagem na área. Eles estabelecerem-se em pequenas propriedades, cultivando produtos de subsistência e criando gado, especialmente nos terrenos do terraço marinho e da planície do rio João Gualberto, com a vegetação nativa destes lugares retirada. Esta medida não foi acompanhada de planejamento por parte dos órgãos públicos, resultando na criação de áreas de risco em ambientes sujeitos a alagamento, especialmente naquelas áreas úmidas presentes no interior do terraço marinho, mais precisamente o terraço marinho com retrabalhamento eólico mais plano descrito por Luiz e Lamas (2017). Esta feição de relevo do Distrito foi alvo de maior ocupação por moradias e arruamentos em função de seus terrenos mais planos e baratos

Materiais e métodos
Resultados e discussões
Considerações Finais
CONTRIBUIÇÃO DE AUTORIA
CONSENTIMENTO DE USO DE IMAGEM Não se aplica
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