Abstract

A aroeira-mansa, Schinus terebinthifolius Raddi (Anacardiaceae), originária da América do Sul, foi introduzida no estado da Flórida (EUA) como planta ornamental. A sua plasticidade e a ausência de inimigos naturais possibilitou-lhe tornar-se uma ameaça à flora nativa do Parque Nacional de Everglades. Para seu controle, várias alternativas, mecânicas e químicas, foram experimentadas, porém nenhuma se mostrou eficiente e satisfatória. A utilização de inimigos naturais específicos pode ser uma alternativa de sucesso, a exemplo do que já ocorreu com outras plantas invasoras. A vespa Heteroperreyia hubrichi Malaise, 1956 (Hymenoptera: Pergidae) é um potencial candidato que está sendo estudado há mais de uma década no Brasil e na Flórida. Os resultados parciais indicam que a sua criação massiva em cativeiro é viável, mas depende de fatores especiais, tais como: tecido vegetal e folhas jovens para postura, incubação e alimentação de larvas neonatas. No restante do período larval, a vespa se alimenta de folhas maduras. O empupamento ocorre no solo. Para evitar contaminação e facilitar manutenção e transporte durante a exportação de pupas, foi desenvolvida uma técnica para a fase de empupamento. A dinâmica populacional foi estudada entre 2003 e 2004 e comparada com resultados anteriores. Areia natural e vermiculita expandida foram selecionadas para a escolha do substrato ideal. Vermiculita expandida demonstrou ser o material adequado dentro do objetivo deste trabalho.

Highlights

  • 182, foi introduzida no estado da Flórida (EUA) como planta ornamental (BENET; HABECK, 1991)

  • A observação e o monitoramento da vespa-serra em cativeiro consistiram em datar, etiquetar, coletar amostras e registrar todos os eventos biológicos, como acasalamento e postura, duração do período larval e ecológico ocorridos entre os meses de agosto de 2003 e julho de 2004, bem como realizar podas das plantas na Casa de Vegetação

  • Foi usado um microscópio estereoscópio Zeiss modelo Stemi DV4 com aumento máximo de 32 vezes

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

Os locais de realização deste trabalho foram a Casa de Vegetação Juvevê (64 m2), situada no Arboreto do Campus Juvevê, coberta com tela de nylon, e o Laboratório Neotropical de Controle de Plantas do Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná. Foi realizada a contagem de ovos nas posturas (n=11), sendo estes coletadas aleatoriamente nos ramos da aroeira-mansa da Casa de Vegetação. Testes foram realizados com pré-pupas (n = 21), para a escolha do melhor substrato recomendável para empupamento. Outro teste foi realizado para identificar o melhor teor de umidade no substrato e a comprovação de sua eficiência no empupamento. O teor de umidade foi determinado usando-se areia natural, areia peneirada e vermiculita, em quatro tratamentos e uma testemunha para cada substrato. O volume padrão foi de 100 ml para cada substrato (Tabela 1). Cada material foi colocado em um lote de cinco frascos, sendo um deles a testemunha (0% de H2O). Determinação do teor de umidade nos substratos: areia natural, areia peneirada e vermiculita, usando 75 larvas, com testemunha e quatro tratamentos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
No linhas
Findings
Número de posturas

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