Abstract

A alfazema é uma espécie medicinal amplamente utilizada na medicina popular, especialmente na região Nordeste do Brasil. Contudo, seu crescimento pode ser limitado pelo excesso de sais na água utilizada na irrigação, sendo necessária a busca por alternativas que minimizem os efeitos. Assim, objetivou-se avaliar o condicionamento osmótico das sementes nas características de crescimento e fluorescência da clorofila ‘a’ em plantas de M. suaveolens sob estresse salino. O delineamento estatístico foi o de blocos casualizados em esquema fatorial incompleto 5x5 com cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (0,5; 1,45; 5,00; 8,55; e 10,0 dS m-1) e cinco potenciais osmóticos (0,0; -0,15; -0,50; -0,85; e -1,0 MPa), com quatro repetições constituídas de duas plantas, totalizando nove combinações geradas através da matriz Composto Central de Box. Foram avaliadas as características de crescimento e os parâmetros de fluorescência da clorofila ‘a’ aos 45 dias após o início da aplicação das águas salinas. Os dados foram submetidos aos testes de normalidade (Shapiro-Wilk) e de homogeneidade das variâncias (Bartlett). Após os dados terem atendido aos pressupostos, os mesmos foram submetidos à análise de variância pelo teste F, nos casos de significância foi realizada análise de regressão polinomial. As características de crescimento foram afetadas severamente pelo aumento da salinidade da água de irrigação. Salinidade acima de 3,9 dS m-1 reduz todos os parâmetros de fluorescência da clorofila a em plantas de alfazema brava. O osmocodicionamento das sementes com polietilenoglicol atenua os efeitos negativos da salinidade sobre a emissão de folhas. O condicionamento das sementes com PEG estimula a atividade dos índices de fluorescência da clorofila ‘a’.

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