Abstract

Dois experimentos foram realizados na Universidade Federal de Santa Maria, RS, no verão do ano 2000, para comparar o crescimento e desenvolvimento de mudas de tomateiro e melão nos métodos de irrigação por microaspersão, inundação subsuperficial e flutuação. A semeadura foi efetuada em bandejas de poliestireno com 128 células, empregando como substrato um volume de 20 mL de turfa em cada célula, o qual armazenou um volume de água retido de 9 mL. Nos métodos da inundação subsuperficial e da flutuação foram construídos reservatórios com 0,80 m de largura, 1,70 m de comprimento e 0,10 m de profundidade. No método da inundação subsuperficial, o volume de água contido no reservatório foi drenado após cada irrigação, enquanto naquele da flutuação as bandejas permaneceram flutuando sobre a superfície da água durante todo o período experimental. Em cada experimento, os três métodos foram comparados como tratamentos, empregando-se três conjuntos de duas bandejas para cada tratamento, dispostas lado a lado. O dispositivo experimental foi duplicado para testar os mesmos tratamentos nas espécies do tomateiro e do melão. Periodicamente foi feita coleta de plantas para determinação da massa seca da parte aérea e radicular, da altura das plântulas e contagem do número de folhas. Os resultados indicaram que a inundação subsuperficial foi o método que mais favoreceu o desenvolvimento e o crescimento da parte aérea das mudas, tanto para o tomateiro como para o melão.

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