Abstract

O umezeiro (Prunus mume Sieb. et Zucc.) apresenta promissoras características para utilização como porta-enxerto para pessegueiro e nectarineira; entretanto, quando adotada a propagação sexuada, as plantas apresentam-se muito heterogêneas, em função da grande variabilidade genética da espécie. Três clones (Clones 05; 10 e 15), selecionados a partir de plantas em cultivo na Estação Experimental de Jundiaí-SP (IAC), propagados assexuadamente e mantidos na FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP, têm sido objeto de diversos estudos para viabilizar agronomicamente estes materiais. O presente estudo teve por objetivo avaliar o crescimento de três clones de umezeiro e do pessegueiro cv. Okinawa propagados por estacas herbáceas. As estacas enraizadas foram transplantadas para sacolas plásticas, mantidas em condição de viveiro telado, e avaliadas (diâmetro e comprimento da haste) até 145 dias. Os Clones 05; 10 e 15 de umezeiro apresentam crescimento contínuo com relação ao comprimento da haste, enquanto a cv. Okinawa estabiliza o crescimento após 100 dias do transplantio, refletindo-se em plantas mais baixas. Não existem diferenças entre os clones de umezeiro estudados no diâmetro da haste após 100 dias e no comprimento da haste após 115 dias do transplantio das estacas enraizadas. A cv. Okinawa apresenta maior diâmetro da haste em relação aos Clones 05; 10 e 15 de umezeiro, o que define maior porcentagem de porta-enxertos aptos à realização da enxertia.

Highlights

  • Mume (Prunus mume Sieb. et Zucc.) presents promising characteristics for use as rootstock for peach and nectarines trees, when adopted the sexual propagation, it results in very heterogeneous plants, as a function of the mume’s great genetic variability

  • Como tentativa de solucionar este inconveniente, diversos trabalhos com propagação por estacas herbáceas foram realizados na FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP, onde foram observados resultados bastante promissores em todas as estações do ano (Nachtigal et al, 1999; Mayer et al, 2001; Mayer & Pereira, 2002; Mayer et al, 2002; Mayer & Pereira, 2003) e que resultaram na seleção dos Clones 05; 10 e 15 de umezeiro

  • NACHTIGAL, J.C.; PEREIRA, F.M.; CAMPO DALL’ORTO, F.A.; OJIMA, M.; MARTINS, F.P. Propagação vegetativa do umezeiro (Prunus mume) por meio de estacas herbáceas

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Summary

MATERIAIS E MÉTODOS

Para o fornecimento de material propagativo (ramos herbáceos), plantas-matrizes dos Clones 05; 10 e 15 de umezeiro (Prunus mume Sieb. et Zucc.) e do pessegueiro cv. Para o transplantio das estacas, foram utilizadas sacolas plásticas perfuradas para produção de mudas (28 x 18cm), as quais foram preenchidas até 2/3 da sua capacidade com substrato (Rendmax Citrus®), mantidas em piso cimentado e cobertas com sombrite (50% de sombreamento). Foi realizada uma adubação específica para a produção de mudas (Osmocote®), aos 19 dias após o transplantio, na dosagem de 6g/sacola plástica, de formulação 15-10-10 + micronutrientes. As avaliações foram realizadas aos 40; 70; 100; 115; 130 e 145 dias após o transplantio das estacas para as sacolas plásticas, utilizando-se até paquímetro digital e fita métrica. Para a análise do comprimento e diâmetro da haste principal, em função do número de dias após o transplantio, utilizou-se a regressão polinomial até 3° grau, de acordo com Gomes (1966)

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Dias após o transplantio
Findings
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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