Abstract

Este estudo descreveu o cotidiano do portador de esquizofrenia, após o uso de antipsicótico atípico e acompanhamento em grupo, na visão do familiar. A população foi constituída por 11 familiares que acompanharam com maior freqüência os 11 portadores de esquizofrenia que participam do grupo e utilizam antipisicótico. Para coleta de dados utilizou-se de entrevista semi-estruturada, guiada por roteiro, no mês de abril de 2003. Essas foram gravadas e, posteriormente, transcritas na íntegra. Obteve-se, como resultados, melhora do paciente quanto aos sintomas da doença evidenciada, pela diminuição do isolamento social, retomada de atividades domésticas/trabalho e estudo e participação em atividades de convívio social. Tais resultados apontam a necessidade de um novo olhar para o portador de transtorno mental e seus familiares, no sentido de buscar atitudes terapêuticas mais adequadas que atuem na produção de vida visando novo sentido para a existência, nas diferentes formas de convivência e de sociabilidade.

Highlights

  • Este estudo descreveu o cotidiano do portador de esquizofrenia, após o uso de antipsicótico atípico e acompanhamento em grupo, na visão do familiar

  • This study described the daily life of schizophrenia patients after the use of clozapine and group accompaniment from the perspective of family members

  • The research population consisted of 11 family members who most frequently accompanied 11 schizophrenia patients who participate in the group and use clozapine

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Summary

Artigo Original

COTIDIANO DE PORTADORES DE ESQUIZOFRENIA, APÓS USO DE UM ANTIPSICÓTICO ATÍPICO E ACOMPANHAMENTO EM GRUPO: VISÃO DO FAMILIAR1. Cotidiano de portadores de esquizofrenia, após uso de um antipsicótico atípico e acompanhamento em grupo: visão do familiar. Este estudo descreveu o cotidiano do portador de esquizofrenia, após o uso de antipsicótico atípico e acompanhamento em grupo, na visão do familiar. São pacientes com indicação para o GRUMA aqueles com diagnóstico de esquizofrenia que obtiveram melhor controle de sua doença com o uso dos antipsicóticos atípicos (clozapina, olanzapina, quetiapina, risperidona). O presente estudo busca apoiar-se em instrumentos teórico-metodológicos que poderão permitir compreender o cotidiano dos portadores de esquizofrenia, após o uso de um antipisicótico atípico, e acompanhamento no grupo, na visão de seus familiares. Descrever o cotidiano do portador de esquizofrenia, após o uso de antipsicótico atípico, e acompanhamento em grupo, na visão do familiar

Delineamento do estudo
Coleta de dados
Análise dos dados
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Familiares sentindo a melhora do paciente após a participação no grupo
Resgatando as relações com pessoas significativas
Manifestando interesse em retomar os estudos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊCIAS BIBIOGRAFICAS
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