Abstract

No planalto de Santa Catarina se estabeleceu desde fins do seculo XVIII, uma significativa parcela de sitiantes, na maioria posseira, que viviam as margens dos latifundios pastoris das areas de campos. Sua fonte de renda basica se ligava a agricultura de subsistencia e praticas ligadas a exploracao de recursos em comum de campos e florestas. O acesso a estes recursos, da mesma forma que a posse da terra e a vida social, era regulado por praticas, normas e costumes, impossiveis de serem apreciadas somente pelo vies economico, as quais eram transmitidas de geracao a geracao, onde a oralidade e o direito costumeiro exerciam uma importância fundamental. Isso vai se desestruturando, a medida que uma nova dinâmica socio- espacial, ligada a economia capitalista vai se instaurando na regiao, como a colonizacao, a propriedade legal, o cercamento das terras e a devastacao das florestas.

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