Abstract

Objetivo: investigar os sintomas de disfunção temporomandibular, presença de hábitos orais deletérios e estresse em universitários dos cursos de Fonoaudiologia, Fisioterapia e Biomedicina dos períodos iniciais e finais de um Centro Universitário; comparar os resultados do período inicial em relação ao período final de cada curso; e verificar a correlação entre hábitos orais deletérios, idade, sexo, sintomas de disfunção temporomandibular e sintomas de estresse. Métodos: Questionários foram aplicados a uma amostra composta por 83 acadêmicos. Foram utilizados o Índice Anamnésico de Fonseca para investigação dos sintomas de disfunção temporomandibular; uma lista com hábitos orais deletérios; e, para avaliar o estresse, o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp. Os dados foram analisados com nível de significância de 5%. Resultados: Encontrou-se alta prevalência de sintomas de disfunção temporomandibular na amostra, sendo a maioria de grau leve. Houve associação com significância estatística entre apresentar sintomas de disfunção temporomandibular e os períodos finais dos cursos, apoiar objeto sob o queixo, morder os lábios e estresse. Houve associação do grau da disfunção temporomandibular com os períodos finais dos cursos, com os hábitos de ranger ou apertar os dentes, colocar a mão no queixo e morder a bochecha e com o número de hábitos praticados. O diagnóstico de estresse apresentou correlação com o período do curso. Conclusão: Os dados sugerem correlação positiva entre presença de sintomas de disfunção temporomandibular, hábitos orais deletérios e estresse em estudantes dos últimos períodos dos cursos da área de saúde.

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