Abstract

No interior do Brasil, em uma cidade que foi espaço da colonização de Portugal no período do ciclo da mineração do ouro, uma mulher com o codinome Cora Coralina narra em prosa, versos e contos a condição feminina em uma sociedade patriarcal e oligárquica do século XX. Desta forma tem-se como objetivo analisar como a produção intelectual desta mulher contribuiu para a coeducação de outras mulheres no início do século XXI em um projeto de qualificação para o trabalho denominado “Mulheres Coralinas”. Em um primeiro momento apresenta-se a biografia da poetiza; em um segundo momento apresenta-se a produção intelectual; em seguida uma explanação sobre o projeto “Mulheres Coralinas” e por último como deu-se o processo de coeducação. Ao final percebe-se que os escritos de Cora Coralina demonstram uma condição moralizante imposta pelos moradores de uma cidade, mas que também é utilizado como forma de romper processos violentos do patriarcado e promover relações de autonomia financeira entre as participantes do projeto.

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