Abstract

Este artigo desenvolve uma discussão marshalliana de firmas e mercados da Inglaterra do século XIX e dos EUA do início do século XX, com o objetivo de destacar a importância de arranjos institucionais e históricos da atividade empresarial para a coordenação de decisões no sistema econômico. Na análise dos casos históricos, mercados e firmas se estruturam de acordo com padrões históricos que representam soluções para o problema da coordenação, e os arranjos canalizadores e restritivos das ações são parte integrante desses mercados e firmas. Os desenhos institucionais assumem a forma de ambientes empresariais, ao invés de arranjos avulsos entre duas ou mais empresas, e as soluções se apresentam de maneira datada e localizada. Como resultado, a discussão promove o ambiente institucional à primeira importância na coordenação da atividade econômica.

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