Abstract

I this essay, I discuss the place of Machado de Assis within the Brazilian literary system by comparing and contrasting his work with that of Carlos Drummond de Andrade. In order to do so, I outline four types of dialogue between the two authors. The first is the profession of faith—the poem in which Drummond reveals Machado to be his literary addressee. The second is poetico-existential identification; that is, a commonality between the two regarding worldview, which gains form through an aesthetic conception. The third is a "resumption of paradigms," or the reoccurrence of images, techniques, and themes from Machado's fiction within Drummond's poetics. The fourth, finally, is the "resumption of syntagmata," the reoccurrence of textual quotations of or direct allusion to Machado's fiction in Drummond's poetics.

Highlights

  • I examine the place of Machado

  • Como recuperação de uma imagem

  • “Memorialismo fictício de Machado de Assis a Graciliano Ramos—Dom Casmurro e São Bernardo.”

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Summary

Retomada de paradigmas

Como recuperação de uma imagem, pense-se no capítulo “Que escapou a Aristóteles,” de Memórias póstumas, que descreve—utilizando a metáfora de uma cadeia de bolas, em que cada bola recebe um impulso da anterior e o transmite à posterior—como o “piparote do passado” de Marcela se transmitiu a Brás e, deste, a Virgília, que não tinha inicialmente relação alguma com Marcela. As ocorrências textuais mais evidentes desse procedimento talvez sejam intervenções como “se me fizeste o favor de ler as Memórias póstumas de Brás Cubas,” feita pelo narrador no quarto capítulo de Quincas Borba, e a ubiquidade do conselheiro Aires, que surge ora como autor, ora como narrador, ora como personagem nos dois romances finais de Machado, Esaú e Jacó e Memorial de Aires. Também na poesia de Drummond esse procedimento é recorrente e estrutural: a pedra “No meio do caminho,” de Alguma poesia (1930), é avaliada em “Legado,” de Claro enigma (1951): “De tudo quanto foi meu passo caprichoso / na vida restará, pois o resto se esfuma, / uma pedra que havia em meio do caminho” (Reunião 165). E as “Mãos dadas,” igualmente de Sentimento do mundo, são excluídas do mundo de “Mas viveremos,” de Rosa do povo (1945): “Já não há mãos dadas no mundo. / Elas agora viajarão sozinhas. / Sem o fogo dos velhos contatos, / Que ardia por dentro e dava coragem” (Reunião 132)

Retomada de sintagmas
Obras Citadas
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