Abstract

Instrucoes podem evocar comportamentos novos, sem uma longa historia previa de aprendizagem por exposicao a contingencias de reforcamento, mas poucos estudos tem investigado a compreensao de instrucoes. Considerando o paradigma de equivalencia de estimulos como um modelo de estudo do significado, esta pesquisa investigou se instrucoes incluidas em uma classe de estimulos equivalentes passam a ter o mesmo que os demais estimulos da classe. As instrucoes eram frases curtas com verbo no infinitivo. Os estimulos significativos eram acoes (filmadas em videoteipe). O procedimento incluiu: (a) ensinar discriminacoes condicionais entre verbos falados e acoes e entre verbos e figuras abstratas; (b) avaliar a formacao de classes entre videoteipes e figuras; e (c) verificar o seguimento de instrucoes orais e das figuras equivalentes. Quatorze de 15 criancas formaram classes. A maioria tambem seguiu instrucoes. A formacao de classes de equivalencia estabeleceu o significado de instrucoes e favoreceu o comportamento de seguir instrucoes tanto orais e quanto pictoricas. O controle instrucional pelas figuras foi ligeiramente menor que o controle pelas instrucoes orais; porem, considerando-se que tal controle so poderia ocorrer por derivacao das classes de estimulos, os resultados sao conclusivos de que a equivalencia e uma via para a compreensao de instrucoes.

Highlights

  • Instructions may evoke novel behavior, without a previous history of learning by exposure to contingencies of reinforcement; a few studies have investigated the comprehension of instructions

  • Apesar de não haver consenso entre os pesquisadores do assunto sobre a função exercida por instruções

  • Albuquerque, 2005; Blakely & Schlinger, 1987; Schlinger, 1990, 1993), talvez o fator crítico na argumentação de Skinner seja que o controle por instruções tem um caráter eminentemente social, por envolver a relação entre um falante, que emite a instrução, e um ouvinte, que pode ou não se comportar de acordo com a descrição de contingências contida na instrução

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Summary

Instructional Control and Equivalence Classes which Include Verbs and Actions

Lidia Maria Marson Postalli*,a, Renata Yuri Nakachimab, Andréia Schmidtb & Deisy das Graças de Souzaa aUniversidade Federal de São Carlos, São Carlos, Brasil & bUniversidade de São Paulo, Ribeirão Preto, Brasil. Os estímulos significativos eram ações (filmadas em videoteipe). O procedimento incluiu: (a) ensinar discriminações condicionais entre verbos falados e ações e entre verbos e figuras abstratas; (b) avaliar a formação de classes entre videoteipes e figuras; e (c) verificar o seguimento de instruções orais e das figuras equivalentes. A formação de classes de equivalência estabeleceu o “significado” de instruções e favoreceu o comportamento de seguir instruções tanto orais e quanto pictóricas. O controle instrucional pelas figuras foi ligeiramente menor que o controle pelas instruções orais; porém, considerando-se que tal controle só poderia ocorrer por derivação das classes de estímulos, os resultados são conclusivos de que a equivalência é uma via para a compreensão de instruções. Palavras-chave: Controle instrucional, equivalência de estímulos, discriminações condicionais, verbos, crianças

Sexo Idade
Estabelecimento da Linha de Base de Discriminações Condicionais
Testes de formação de classes
Sem critério
Tito Edu Kiko Lia
Controle Instrucional e Transferência de Controle para Figuras
Findings
Tentativas sucessivas
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