Abstract

A cor da semente do feijão, Phaseolus vulgaris L. (Leguminosae-Faboideae), é de grande importância para o consumo no Brasil, por isso, o conhecimento do seu controle genético, em um cruzamento particular, orienta no dimensionamento da população segregante para a seleção do fenótipo de interesse. Então, objetivou-se determinar o controle genético de alguns caracteres relacionados à cor da semente, a partir do cruzamento Rosinha x ESAL 693 (tipo carioca) e prever as chances de seleção dos fenótipos semelhantes aos das cultivares Carioca e Rosinha. Foram avaliadas as cores de fundo e a presença/ausência de listras e halos nas sementes produzidas em plantas F2 e em plantas das famílias F2:3. Constatou-se apenas um gene responsável pela ocorrência de listras na semente e outro pela cor bege clara ou escura de fundo da semente tipo carioca. Para os caracteres presença ou ausência de halo e tipo de semente igual ou diferente da cultivar Rosinha, foram identificados dois genes em cada caso. Excetuando-se a presença de listra, certamente estão também envolvidos genes modificadores no controle dos demais caracteres. Considerando todos os caracteres, esperam-se 11,26% das plantas F2 produzindo sementes do tipo carioca ideal e 12,82% das plantas com sementes do tipo rosinha

Highlights

  • No Brasil, são cultivados feijões dos tipos preto, carioca, roxo, mulatinho, rosinha, vermelho e manteigão

  • Quando o melhorista realiza cruzamento de cultivares com sementes de cores diferentes, ele está interessado, entre outros caracteres, em prever as proporções esperadas dos fenótipos desejados relativos a cor da semente

  • Domestication, and evolution of the common bean (Phaseolus vulgaris L.)

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Summary

30 Sem listras 4 Segregantes

Dentre as 73 plantas F2 que apresentaram listras, 72 possuíam o fundo creme e listra marrom que lembra o tipo carioca. Foi verificada a segregação de três sementes tipo carioca com fundo escuro para um com fundo claro sugerindo um controle genético monogênico, sendo o alelo recessivo responsável pelo fundo claro, que é o fenótipo ideal. A partir das sementes escuras era esperado obter 1/3 de famílias F2:3 não segregantes e 2/3 segregando 3 escuras : 1 clara. A maioria ajustou-se à proporção de três sementes escuras para uma clara. Quanto às sementes cariocas claras, eram esperadas somente famílias não segregantes, porém na maioria delas foi encontrada alguma planta cuja semente foi classificada como escura. Possivelmente, devem estar envolvidos genes modificadores que alteram a intensidade da cor de fundo da semente (Bassett, 1991, 1995; Gepts e Debouck, 1993; Leakey, 1998). Segregação da intensidade de cor de fundo das sementes semelhantes ao tipo carioca

13 Fundo claro
35 Sem halo 11 Segregantes χ2
Findings
31 Segregantes 61 Não rosinha
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