Abstract
RESUMO: A requeima (Phytophthora infestans) e a pinta preta (Alternaria solani) estão entre as doenças mais frequentes e destrutivas da cultura da batata. Com o objetivo de avaliar a ação de diferentes grupos fungicidas no controle dessas doenças, foram realizados dois experimentos em cultivo comercial de batata (cultivares Agata e Monalisa), localizados em Pilar do Sul, São Paulo, nas safras 2008 e 2009. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com 4 repetições, sendo cada parcela de 20 m2. As aplicações foram realizadas com um pulverizador costal, munido de barra de aplicação e pressão constante de 3 Bar. O volume de aplicação variou de 300 a 500 L.ha-1 em função do desenvolvimento da cultura. As variáveis avaliadas para as duas doenças foram: severidade em folhas, área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), produtividade total e comercial, e classificação de tubérculos. Os menores níveis de doença e aumentos significativos na produtividade comercial e qualidade de tubérculos foram observados nas parcelas tratadas com fluopicolide + propamocarbe, dimetomorfe + ametoctradina, mandipropamida + clorotalonil, mandipropamida, fenamidona + propamocarbe, bentiavalicarbe + fluazinam, seguidos de dimetomorfe + clorotalonil, mefenoxam + clorotalonil e famoxadona + cimoxanil + mancozebe para requeima, e azoxistrobina + difenoconazol, picoxistrobina, piraclostrobina + metconazol, trifloxistrobina + tebuconazol, azoxistrobina, boscalida + piraclostrobina, iprodiona + pirimetanil e ciprodinil para pinta preta.
Highlights
Late blight (Phytophthora infestans) and early blight (Alternaria solani) are among the most current and destructive diseases of potato
No experimento 2, realizado no período outubro a dezembro de 2009, os fungicidas testados para pinta preta (% de ingrediente ativo; kg ou L de produto formulado por hectare) foram: picoxistrobina (25%; 0,25), azoxistrobina (50%; 0,08), azoxistrobina + difenoconazol (20 + 12,5%; 0,75), piraclostrobina + metiram (5 + 50%; 1,5), piraclostrobina + metconazol (13 + 18%; 0,6), trifloxistrobina + tebuconazol (20 + 10%; 0,75), tebuconazol (20%; 1,0), difenoconazol (25%; 0,3), flutriafol (12,5%; 0,75), metconazol (9%; 1,0), boscalida (50%; 0,10), boscalida + piraclostrobina (20 + 10%; 0,25), famoxadona + mancozebe (6,25 + 62,5%; 1,6), iprodiona (50%; 1,0), pirimetanil (30%; 1,0), iprodiona + pirimetanil (50% / 30%; 0,3 + 0,5), ciprodinil (75%; 0,25), fluazinam (50%; 1,0), clorotalonil (82,5%; 1,5)
As maiores quantidades de tubérculos classe I foram obtidas com os fungicidas picoxistrobina, piraclostrobina + metconazol e trifloxistrobina + tebuconazol, sendo esses superiores a iprodiona, pirimetanil, clorotalonil, e semelhantes aos demais tratamentos
Summary
Os experimentos 1 e 2 foram conduzidos em plantios comerciais de batata, localizados no município de Pilar do Sul, São Paulo, safras 2008 e 2009. Nos períodos pré e pós-aplicação dos tratamentos foram realizadas 3 aplicações de clorotalonil (1,5 kg de produto concentrado por hectare) nos 2 experimentos. No experimento 1, as características avaliadas foram: a) Severidade em folhas: a porcentagem (0 a 100%) de área foliar afetada pela requeima foi avaliada com uma adaptação da escala proposta por Cruikshank et al (1982). Foram realizadas sete avaliações a intervalos de cinco a sete dias, considerando todas as plantas das cinco linhas centrais de cada parcela. No experimento 2, a severidade da pinta preta em folhas foi avaliada por meio de uma adaptação da escala proposta por Reifschneider et al (1984), em que foram considerados os níveis de 0; 2,5; 12; 25; 50; 75 e 100% de área foliar afetada pela doença. Os dados foram submetidos à análise da variância, aplicando-se o teste Tukey a 5% de probabilidade para a comparação das médias
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