Abstract

Determinou-se a dose desinfestante de radiações gama para pêssegos, Prunus persica, infestados com larvas da mosca do Mediterrâneo, Ceratitis capitata. Utilizaram-se frutas de procedência conhecida no campo fazendo-se uma amostragem prévia, constatando-se que cada fruta continha em média nove larvas do último ínstar da mosca praga. As frutas foram irradiadas em uma fonte de Cobalto-60 com as seguintes doses de radiação gama: 0 (test.), 25, 50, 100, 200, 400, 600, 800, 1000 e 1200 Gy, sob uma taxa de 58 Gy por minuto. Após a irradiação as frutas foram colocadas em câmaras climatizadas com a temperatura variando entre 23 e 27°C e a umidade relativa variando entre 65 e 75%. Aguardou-se que as larvas deixassem as frutas e se transformassem em pupas e adultos. A dose letal para larvas, pelos resultados obtidos no experimento, concluiu-se ser de 600 Gy. A dose letal para pupas provenientes de larvas irradiadas dentro das frutas foi de 50 Gy, impedindo totalmente a emergência de adultos.

Highlights

  • Prunus pérsica infested with larvae of Ceratitis capitata

  • Fruits were collected in the field

  • each one holding about nine larvae of the last instar

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Summary

Revisão Bibliográfica

A possibilidade do uso de radiação gama como tratamento de desinfestação de frutas atacadas por moscas-das-frutas, foi proposta por BALOCK et al (1956) e desde então muitas pesquisas vem sendo realizadas visando implementar a aplicabilidade deste método. Posteriormente, BALOCK et al (1963), irradiaram ovos, larvas e pupas de C. capitata e concluiram que a dose de 20 krad era eficiente no tratamento de quarentena para desinfestação de frutas frescas. POTENZA et al (1989) mostraram que a dose de 40 Gy foi suficiente para inibir a emergência de adultos de C. capitata no interior de mangas, quando irradiados na fase larval com idade de até 7 dias. Posteriormente RAGA et al (1991) determinaram que a dose de 40 Gy foi suficiente para inibir a emergência de adultos de C. capitata em laranjas Valência quando irradiadas em sua fase larval na idade de 4 dias. Recentemente, COSTA et al (1993a) determinaram que a dose de 50 Gy foi suficiente para causar esterilização em todas as fases imaturas de C. capitata em laranjas e tangerinas. Pelos resultados obtidosconcluiram que a dose letal para larvas foi de 500 Gy e aquela que impediu a emergência de adultos foi de 50 Gy de radiações gama

MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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