Abstract

Este trabalho trata da trajetória do arquiteto Marrocos Aragão (1935-2023) no contexto da arquitetura moderna cearense. Nascido no Ipu, no noroeste do Ceará, realizou seus estudos no Colégio Franciscano em Tianguá, onde teve formação humanística e artística, fato que influenciou na escolha da profissão. Arquiteto “migrante”, viajou para o Rio de Janeiro em 1957, onde se formou em 1962 na Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil. De volta à Fortaleza, realizou primeiramente projetos de residências e teve passagem rápida como professor na recém criada Escola de Arquitetura da UFC (1965). O projeto para o Terminal Rodoviário Eng° João Thomé (1969-1974), obra emblemática do modernismo arquitetônico do Ceará, constituiu um marco na carreira do arquiteto, tendo realizado também outras obras significativas, revelando, na maioria dos projetos, traços de grande inventividade. Assim, pretende-se investigar a trajetória profissional do arquiteto, resgatando sua formação, referências projetuais, práticas profissionais, bem como documentar e analisar as obras mais significativas.

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