Abstract
Relata-se neste artigo ações desenvolvidas durante uma experiência de extensão universitária, mediadas pela psicologia social e a categoria de análise das Representações Sociais. A prática aconteceu em um Centro de Referência de Assistência Social com seis adolescentes, cuja temática dos encontros circunscreveu a questão da sexualidade humana, com enfoque sobre a homoafetividade. Durante as discussões com os participantes, identificou-se preconceitos na sua forma de relacionar com pessoas homossexuais, expresso em sentimentos como nojo e atitudes de distanciamento. Nesta direção, elaborou-se quatro encontros de caráter psicoeducativo, para que fossem construídas novas representações sociais que prescindissem de preconceito. Concluiu-se este trabalho, afirmando que ações extensionistas favorecem a humanização de grupos historicamente marginalizados, os quais estão inseridos em contextos possibilitadores de violência, entretanto, somente isso não basta, são necessárias iniciativas que visam à transformação no modo de produção social, de forma a gerir condições equânimes e igualitárias de acesso a bens e serviços socialmente estabelecidos.
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