Abstract

Pretende-se analisar a crítica de Nietzsche à noção de gênio em Humano, demasiado humano, obra que marca a ruptura com a fase geralmente conhecida como “metafísica de artista”, cujas influências principais são a filosofia de Arthur Schopenhauer e o projeto musical de Richard Wagner. Partir-se-á de uma explanação sobre a contraposição estabelecida por Nietzsche entre ciência e metafísica para, a partir daí, examinar como a tarefa estética se transforma numa ciência da arte, entendida como uma análise histórico-fisio-psicológica da atividade do artista. Pretende-se, com isso, demonstrar como o mote central da crítica nietzschiana se dirige à ideia romântica de gênio, à qual é contraposta a ideia de um trabalhador da arte.

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