Abstract

O artigo tem como intuito apresentar o estatuto da comunidade a partir de uma análise de aspectos do pensamento de Georges Bataille e de Roberto Esposito. Primeiramente, para aproximar as noções de contágio e as construções de suas interdições no pensamento de Bataille da concepção de immunitas, em Esposito. Logo em seguida, religamos a nossa leitura ao lugar que Esposito reservou em sua pesquisa para Bataille, isto é, a arqueologia do pensamento acerca da comunidade e na possibilidade de repensar o espaço em comum. A metodologia aqui aplicada compreende a combinação do método de análise bibliográfica com a comparativa. Como conclusão, pretende-se demonstrar as reações teológico-políticas que unificam e reduzem a vida em comum a uma defesa da mera sobrevivência biológica humana. Também, partindo de uma desconstrução ontológica da identidade ocidental, propomos uma abertura aos pensamentos contemporâneos acerca da comunidade.

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