Abstract

Na década de 1990, as políticas educativas internacionais e o campo teórico dos estudos curriculares conferiram centralidade ao debate sobre o currículo, conduzindo, nos países de tradição centralista, à passagem do paradigma do currículo uniforme, prescritivo, para um paradigma de contextualização curricular. Em Portugal, a introdução deste paradigma pelas políticas curriculares determinou a necessidade de prescrever às escolas a elaboração de um projeto curricular. A partir de então, a literatura tem demonstrado uma conceção das dinâmicas de construção, implementação e avaliação de projetos curriculares como documentos burocráticos, obedecendo a uma lógica da normatividade decretada, elaborados sobretudo para os painéis de avaliação externa das escolas, incapazes deste modo de implementar mudanças nas práticas curriculares. Neste texto, apresentam-se os resultados da avaliação de 12 projetos curriculares de uma rede colaborativa de escolas portuguesas com recurso à análise de conteúdo.

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