Abstract
O objetivo do presente trabalho foi estimar o conteúdo e a exportação de micronutrientes (Mn, B, Cu, Zn e Fe) e o Na nos diferentes componentes de árvores de um povoamento de acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild.), procedência australiana Batemans Bay, com 2,4 anos de idade, em Butiá-RS (Brasil). A biomassa total estimada foi de 36.155 kg/ha, apresentando distribuição de 46,0, 20,0, 19,5, 12,0 e 3,0%, na madeira do lenho, nas folhas, nos galhos vivos, na casca e nos galhos mortos, respectivamente. A proporção de micronutrientes acumulados na biomassa dos componentes da árvore foram 43,76% nas folhas, 26,94% na madeira do tronco, 19,56% nos galhos vivos, 7,21% na casca e 2,54% nos galhos mortos. A quantidade estimada de micronutrientes contidos na biomassa acima do solo foi 10,4 kg/ha, acumulados da seguinte forma: Na (58,84%), Fe (21,79%), Zn (9,16%), B (4,09%), Mn (4,59%) e Cu (1,54%). A casca e a madeira do lenho acumulou Na (21,47%), Fe (6,71%), Mn (2,11%), Zn (1,66%), B (1,58%) e Cu (0,63%). A copa (folhas e galhos vivos e mortos) acumularam Na (37,36%), Fe (15,07%), Zn (7,49%), B (2,53%), Mn (2,48%) e Cu (0,91%). A exploração intensiva de áreas com a procedência Batemans Bay gera suspeitas de possíveis ocorrências de deficiências nutricionais de Na nas rotações futuras, tornando necessário o emprego de fertilizantes para manter a produtividade do sítio.
Highlights
CONTENT AND EXPORTATION OF MICRONUTRIENTS IN BLACK WATTLE (Acacia mearnsii De Wild.) OF AUSTRALIAN BATEMANS BAY PROVENANCE
The proportion of the micronutrients accumulated in the biomass of the components were: leaves (43.76%), wood of the stem (26.94%), live branches (19.56%), bark (7.21%) and dead branches (2.54%)
Depois que todos os componentes da árvore foram moídos, retirou-se uma amostra, para realização das análises químicas
Summary
No Brasil, a acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild.) é plantada com fins comerciais principalmente no Estado do Rio Grande do Sul, cobrindo cerca de 100.000 ha. Grande parte dos povoamentos de acácia-negra é implantada em solos com baixos níveis de fertilidade, e as práticas de uso e manejo do solo normalmente são realizadas de forma incorreta. Concentração e exportação de nutrientes da acácia-negra já foram feitos no Brasil, basicamente envolvendo os macronutrientes (Vezzani, 1997; Caldeira, 1998; Caldeira et al, 1999a, 1999b, 1999c, 2000; Pereira et al, 1999, 2000). Entretanto, no que diz respeito às pesquisas realizadas com micronutrientes na acácia-negra até então, têm-se somente os teores de nutrientes nas folhas verificados por Bellote et al (2000). É clara a necessidade de conhecimentos sobre a distribuição dos micronutrientes nos outros componentes das árvores de acácia-negra, sendo fundamental para estudos de nutrição, ciclagem e exportação dos nutrientes. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as concentrações, os conteúdos e a exportação de micronutrientes em um povoamento de acácia-negra, procedência australiana Batemans Bay, com 2,4 anos de idade, plantado no município de Butiá-RS
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