Abstract

O crescimento da percepção social do impacto ambiental do consumo e o surgimento de novas estratégias de política ambiental centradas na esfera do consumo são explicados através de um "deslocamento" discursivo da definição da crise ambiental. O presente trabalho analisa as promessas e armadilhas da estratégia de consumo verde e os limites e as possibilidades de mudar os atuais padrões de consumo através da estratégia política do consumo sustentável. O trabalho tem por objetivo discutir a seguinte questão: que possibilidades de fortalecer ou inibir a participação na esfera pública emergem com o deslocamento das políticas ambientais para a esfera do consumo? Ao contrário de reafirmar a alienação, a manipulação e a heteronomia dos consumidores ou, apressadamente, enfatizar seu poder e sua liberdade de escolha, optamos por enfatizar uma vertente do diálogo da teoria social contemporânea que concebe a possibilidade de novas formas de ação política a partir da articulação das esferas pública e privada. Uma vez que as atividades de consumo operam na interseção entre vida pública e privada, o debate sobre meio ambiente e consumo pode envolver questões de ambas as esferas, recuperando as pontes entre elas.

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