Abstract

O mito do Quinto Império cultivado pelo Estado Novo encontra na literatura colonial um modo de expressão privilegiado. Nela, a construção do mito nacional faz-se através de construções concretas (caminho de ferro, fazendas, etc.) cujo relato realista se vale de vários mitos universais como os da Criação do Mundo, do Bom Selvagem, da Terra Prometida, da Herança Sagrada e da Harmonia Universal. No entanto, no romance de Rodrigues Júnior, podemos já notar alguns sinais de questionamento destes mitos que levariam ao fracasso da ideologia imperialista, fracasso repetidamente metaforizado na primeira fase da obra de A. Lobo Antunes e em particular em O Esplendor de Portugal.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.