Abstract
Resumo Esta pesquisa oferece uma discussão sobre a construção de uma escala para medir o nível dos colaboradores para a prática da Melhoria Contínua dentro de uma organização. O desenvolvimento desta foi possível por meio da utilização de um instrumento de medida constituído de 34 itens embasados no conceito de Melhoria Contínua e aplicados em uma amostra de 519 colaboradores pertencentes a uma organização industrial. A seguir os dados foram avaliados estatisticamente pela Teoria de Resposta ao Item (TRI), mais precisamente por meio do modelo de resposta nominal. Como resultado, conseguiu-se a equalização entre os itens aplicados e os scores dos colaboradores pesquisados, permitindo o desenvolvimento de uma métrica com distintos níveis para a prática da Melhoria Contínua. As decorrências estratégicas derivadas deste resultado são muito importantes, pois na medida do traço latente a aplicação da TRI permitiu fazer uma avaliação do fenômeno em estudo com mais precisão e consistência, fornecendo assim, informações relevantes para a tomada de decisões dentro da organização pesquisa.
Highlights
Alguns autores, como Recht & Wilderom (1998) e Bessant et al (1994), alegam que, por ser um conceito simples, de fácil entendimento e de baixo nível de investimento, a Melhoria Contínua tem sido amplamente aplicada como uma das formas mais eficientes de aumentar a competitividade nas fábricas
Estes modelos apresentam formas de representar a relação entre a probabilidade de um indivíduo dar uma resposta a um item e seus traços latentes ou habilidades, na área de conhecimento a ser avaliada ou verificada, os quais não podem ser observados diretamente
The equalization could be applied between the items, and the scores of individuals could be studied, allowing for the development of a metric with different levels for the practice of continuous improvement
Summary
O cuidado com as competências existentes na organização pode garantir que elas sejam vistas em sua totalidade e, se utilizadas na prática da melhoria contínua, levam ao aperfeiçoamento autossustentado e continuado dos processos e produtos. Chaves (2005) coloca em sua obra que o fator humano é imprescindível para que a prática da Melhoria Contínua aconteça, ou seja, é um sistema que visa promover o trabalho em equipe e o crescimento das pessoas por meio de uma constante troca de ideias e conhecimentos. Dada a importância que as pessoas têm com o melhoramento contínuo dos processos e produtos e numa tentativa de contribuir para essa lacuna de pesquisa, o presente artigo propõe construir uma escala para medir o nível dos colaboradores para a prática da Melhoria Contínua em uma organização industrial. Alguns autores, como Recht & Wilderom (1998) e Bessant et al (1994), alegam que, por ser um conceito simples, de fácil entendimento e de baixo nível de investimento, a Melhoria Contínua tem sido amplamente aplicada como uma das formas mais eficientes de aumentar a competitividade nas fábricas. A sistematização desse padrão serve somente como um mapa para identificar o nível para a prática da Melhoria Contínua e como uma forma de orientação para aperfeiçoar cada capacidade identificada (Bessant et al, 2001)
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