Abstract

O presente trabalho busca refletir sobre a construção identitária do poeta Antonio Gonçalves Dias como um dos ícones da literatura brasileira, entendendo que sua figuração em nosso panteon literário se deu como o resultado de um esforço pessoal seu na elaboração de uma memória que o vinculava diretamente a uma memória nacional, e que foi consolidada depois por seus críticos e biógrafos. No que tange aos registros autobiográficos deixados por Gonçalves Dias, nos concentraremos aqui em algumas de suas cartas, escritas em diferentes momentos de sua vida, e numa nota autobiográfica escrita em 1854, que, embora pareça inacabada e lacunar, é bastante emblemática pela maneira peculiar com que o poeta escolhe relacionar o seu nascimento ao da pátria.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call