Abstract

Este artigo discute as construções de sentidos dados ao termo direitos humanos, considerando a perspectiva pós-estrutural. Desenvolvemos, ao longo do texto, reflexões, tomando como referências pesquisas bibliográficas que possibilitaram compreender que o processo de significação não é intrínseco, mas socialmente construído. Para tal compreensão tivemos como embasamento a teoria de discurso de Laclau e Mouffe, através da leitura de Lopes (2013). Apresentamos também as contribuições de Bobbio (2004), Candau (2018) e Candau e Sacavino (2013), para alinhavar o percurso histórico dos direitos humanos e a consequente significação hegemônica dada ao termo. Baseados nas ideais de currículo de Lopes e Macedo (2011, 2021), e Santos (2016), propomos uma discussão das conceituações de currículo que visualizam o campo com bases fixas e estruturadas. Empreendemos esforços em pensar o currículo em direitos humanos para além das estruturas tradicionais e monoculturais. Ademais, abordamos o Ciclo de Políticas de Ball e colaboradores (2016) e apresentamos as intepretações de Mainardes (2006) e Santos (2016). Refletimos, junto com esses autores, a respeito dos processos de ressignificação das políticas educacionais em direitos humanos que ocorrem nos diferentes contextos.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call