Abstract
O objetivo deste trabalho é descrever e analisar os usos de construções condicionais insubordinadas no português do Brasil e de Portugal com função metatextual. Essas construções são entendidas como “o uso convencionalizado como oração principal de orações que, à primeira vista, parecem ser orações formalmente subordinadas" (EVANS, 2007), o que significa que, embora elas apresentem uma marca de subordinação, são usadas de forma independente, sem estarem conectadas a uma oração principal. Os dados foram coletados em Corpus do Português, Corpus Brasileiro, C-Oral, CRPC, e também, quando necessário, na internet. Conclui-se que essas construções contribuem para a organização textual, expressam as atitudes dos falantes e a relação intersubjetiva entre falante e ouvinte, o que mostra o alargamento do seu escopo de aplicação, indo além do nível sintático para o nível discursivo.
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