Abstract

O objetivo deste trabalho é analisar o ensaio de Retorno Elástico por Torção (NLT-329/91) quanto ao tempo de giro da amostra de asfalto e quanto ao controle da temperatura de banho do asfalto durante o retorno elástico, assim como a Repetibilidade e a Reprodutibilidade. O ensaio de Retorno Elástico por Torção avalia a recuperação elástica dos asfaltos e consiste em submeter uma amostra de asfalto à uma torção de 180°, sendo o giro de torção realizado em um intervalo de 3 s a 5 s. O resultado do ensaio é expresso em porcentagem de recuperação elástica, após 30 minutos de retorno elástico. Neste estudo, foram utilizados três tipos de ligantes modificados. Os ensaios foram executados por dois operadores em tempos de giro entre 3 s e 5 s e entre 30 s e 50 s, com e sem controle de temperatura de banho da amostra durante o tempo de retorno elástico. Os resultados mostraram que o tempo de giro influencia os resultados de retorno elástico. Quanto maior o tempo de giro, menor o retorno elástico. A pequena variação da temperatura de banho do asfalto durante o tempo de retorno elástico não influenciou os resultados. No entanto, recomenda-se que a temperatura de banho seja mantida constante. A Repetibilidade, mesmo operador e mesmo equipamento, e Reprodutibilidade do ensaio se mostraram elevadas, ou seja, as diferenças entre resultados replicados por um mesmo operador, assim como as diferenças de resultados replicados entre operadores distintos, apresentaram variabilidade baixa. A variação total foi de 3,5% em relação à média e desvio padrão médio de 2,3.

Highlights

  • The objec6ve of this work is to analyze Elas6c Recovery Test (NLT-329/91) regarding the 6me of rota6on of the asphalt sample and the control of the bath temperature of the asphalt during the elas6c return, as well as the Repeatability and Reproducibility

  • Apenas 12,3% das rodovias brasileiras são pavimentadas, destas, 32% apresentam superfıcie do pavimento classi#icada como “Perfeita”, já 49% encontram-se desgastadas, 15% apresentam trincas em malha e/ou remendos mal executados, em 3% foram observados afundamentos, ondulaçõ es e buracos em conjunto ou isoladamente, e 1% estã o destruıdas

  • Norma NLT-329/91, Recuperació n Elá stica por Torsió n de Betunes Asfá lticos Modi#icados

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Summary

INTRODUÇÃO

O modal rodoviá rio é responsável por mais de 60% do transporte de cargas e de 90% do transporte de passageiros no paıs. O ensaio é composto por vá rios procedimentos, sendo necessá rias mais de 4 h para sua realizaçã o, entre a preparaçã o da amostra e obtençã o do resultado. A norma cita que a amostra deve ser mantida em banho termostá tico de circulaçã o a 25±0,1°C por 90 min, para condicionamento da amostra, e, apó s o giro, apesar de nã o fazer nova referência ao controle temperatura, nã o orienta a suspensã o da circulaçã o de á gua. Realizou-se ensaios de retorno elá stico com e sem controle de temperatura do banhomaria, apó s o giro da amostra, para veri#icar se a variaçã o da temperatura de banho pode alterar os resultados do retorno elá stico do asfalto. Foram empregados 4 tipos de ligantes comercialmente conhecidos como: Poli#lex 60/85 SBS, Poli#lex 60/85 RET, TYREFLEX AB8 (com borracha de pneu moıda) e o convencional, CAP 50/70

Planejamento do ensaio e métodos
Influência do tempo de giro
Considerações gerais sobre o ensaio
Repe bilidade e Reprodu bilidade do ensaio
CONCLUSÕES
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