Abstract

A conservação refrigerada da lima ácida 'Tahiti' sob baixa temperatura permite o aumento no período de comercialização dos frutos, entretanto, a perda da coloração verde da casca é o principal entrave que impede este prolongamento. O objetivo do presente trabalho foi verificar o efeito da aplicação do 1-metilciclopropeno (1-MCP), associado ao uso de cera e ácido giberélico (GA), sobre a conservação refrigerada de lima ácida 'Tahiti'. Foram aplicados os tratamentos: T1:Controle; T2: 1-MCP (1 mg. L-1) durante 12 horas a 20ºC; T3: Cera (0,1 mL por fruto); T4: Ácido giberélico - GA (10 mg. L-1); T5: 1-MCP + Cera; T6: 1-MCP + GA; T7: Cera + GA; T8: 1-MCP + Cera + GA; T9: T2 + re-aplicação de 1-MCP após 30 dias de armazenamento. Os frutos foram armazenados durante 30 e 60 dias a 10C e 90% UR. A cera foi suficiente para retardar a perda de coloração verde da casca até 30 dias de conservação a 10ºC. O 1-MCP também mantém a coloração verde até 30 dias de conservação refrigerada, enquanto que a sua reaplicação após este período não apresenta efeito para a manutenção da coloração verde da casca. No presente trabalho não foi pronunciado o efeito do ácido giberélico. Após 60 dias de armazenamento os frutos não se apresentavam comercializáveis.

Highlights

  • The storage of ‘Tahiti’ lime under low temperatures allows the marketing period to be extended, the loss of the green skin colour prevent such improvement to be achieved

  • The wax application was sufficient for the maintenance of green skin colour

  • E.E. Ripening of citrus

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

A colheita foi realizada em pomar comercial, localizado no município de Mogi-Guaçu, SP, sendo os frutos transportados imediatamente para o Laboratório de Pós-colheita do Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ/USP. As análises realizadas foram: a) coloração da casca: através do Minolta Chroma Meter CR-300, sendo determinados os valores de ângulo de cor (ho) e chroma (C*); b) perda de massa: foi determinada pela diferença, em %, entre a massa inicial e a massa após tratamentos e armazenamento; c) taxa respiratória: amostras de 10 frutos foram colocadas em jarros de vidro com capacidade de 5L, permanecendo hermeticamente fechados por períodos de três horas. A porcentagem de suco foi calculada através da fórmula: % de suco = (MS/MF) x 100, onde MS = massa do suco (g) e MF = massa do fruto; e) teor de sólidos solúveis totais (SST): determinado em refratômetro digital, com os resultados expressos em oBrix; f) acidez total titulável (ATT): a 10mL do suco foram adicionados 90mL de água destilada, sendo realizada titulação com NaOH 1N até pH 8,10. Os dados coletados foram submetidos à análise de variância (Teste F) e, em caso de significância as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade

RESULTADOS E DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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