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https://doi.org/10.34115/basrv8n2-026
Copy DOIJournal: Brazilian Applied Science Review | Publication Date: Dec 6, 2024 |
A abordagem bibliométrica permite avaliar as tendências de estudos relacionados a uma determinada temática, fornecendo informações qualitativas e quantitativas sobre a produção científica e o progresso das pesquisas ao longo do tempo. O presente estudo tem como objetivo mapear e analisar, por meio da bibliometria, o crescimento, evolução, distribuição geográfica e colaboração no conhecimento científico sobre a criação de unidades de conservação voltadas para a preservação de mananciais de água. Busca-se obter uma visão abrangente do que foi discutido ao longo do tempo, enriquecendo as discussões sobre os rumos das pesquisas e identificando as tendências temáticas mais prováveis. O primeiro trabalho sobre o tema foi publicado na base Scopus em 1969, e, até 2020, foram publicados 144 artigos. O maior número de publicações ocorreu em 2018, representando o auge da produção no tema. Os Estados Unidos são o país com o maior volume de publicações, com a Fundação Nacional da Ciência como principal financiadora das pesquisas sobre áreas de conservação e mananciais de água. As revistas Shengtai Xuebao/Acta Ecologica Sinica e Journal of Environmental Management destacam-se como principais fontes de publicação, sem haver um autor específico que se destaque no tema. Os estudos focam principalmente em fatores relacionados ao uso dos recursos hídricos, abordando temas diversos, como mudanças climáticas, impactos do uso e ocupação do solo na disponibilidade e qualidade da água, gestão e planejamento de recursos, além da importância e eficácia das unidades de conservação na proteção dos recursos naturais e da biodiversidade. Concluiu-se que o uso de técnicas bibliométricas é adequado para identificar as características essenciais da produção científica sobre áreas de conservação e mananciais de água, e que os resultados obtidos podem orientar novos estudos nessa área.
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