Abstract
The Organization of American States (OEA) and the Inter-American Treaty of Reciprocal Assistance (TIAR), existing defense organizations until the creation of the CDS, have not evolved enough and lack legitimacy, since they are under clear american influence. There were several contributions from the new Council and some possibilities were glimpsed, some of which are very relevant, even if they still need more attention. This paper will analyze this topic, studying the meaning and results of the CDS until now, trying to build a perspective for its future, taking into account the current circumstances in South America (SA).Keywords: South American Integration. South American Defense Council. UNASUL. Perspectives and results.
Highlights
The Organization of American States (OEA) and the Inter-American Treaty of Reciprocal Assistance (TIAR), existing defense organizations until the creation of the Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS), have not evolved enough and lack legitimacy, since they are under clear american influence
As iniciativas de integração regional (CERVO; BUENO, 2008) adotadas na América do Sul (AS) até 1980, têm sido realizadas de acordo com o interesse americano, na busca pelo Panamericanismo
Algumas iniciativas prosperaram mais fortemente (ARREDONDO, 2017), adquirindo supremacia em relação a outras, de modo que alguns eixos de ação são mantidos com maior energia e grau de atividade, surgindo propostas de amplo consenso em relação aos temas então descritos: a) Homologação das Despesas de Defesa e medidas de confiança mútua; b) Compilação de dados dos Inventários Militares; c) Exercícios de prevenção e respostas a desastres naturais na região; d) Catalogação comum do material das Forças Armadas; e) Ciberdefesa e segurança cibernética; f) Fortalecimento do conceito de direito humanitário na região; e h) Operações de Paz, juntamente com a implementação da Resolução no 1325 da ONU, para a integração da mulher neste tipo de operações
Summary
O novo século trouxe consigo alguns aspectos inovadores, após as dramáticas mudanças no cenário global. A falta de uma política adequada e compartilhada para o subcontinente, que durante quase todo o século XX viveu no deserto da convergência dos interesses das grandes potências, levanta dúvidas sobre a maturidade de suas relações para a adoção de uma convergência efetiva dos esforços e objetivos comunitários. As economias dos países do bloco ainda estão se recuperando da crise econômica de 2008 (GASPAR; SPINA, 2018), enquanto o protecionismo cresceu, em meio a divergências ideológicas, principalmente entre a Venezuela e os países que mudaram de governo, desde 2015, ideologicamente mais de direita (QUIRÓS, 2017). O objetivo deste artigo é gerar uma reflexão holística e integradora sobre as perspectivas futuras do CDS, levando em conta seus resultados, suas possibilidades futuras e liderando com o novo cenário político e econômico sul-americano
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