Abstract

Se trata de un análisis de las prácticas del Consejo Tutelar (CT) como tecnología de gobierno, a partir de uma investigación etnográfica de larga duración (2005-2007 y 2010-2014) realizada con jóvenes “egresas” de servicios de acogida institucional (abrigos) en el sur de Brasil. El trabajo etnográfico permite pensar que el CT funciona a partir de una “relación agonística” entre protección / cuidado y control / vigilancia, y se constituye como eje articulador de las experiencias de institucionalización y de desinstitucionalización que actúa como figura central de la intervención en las familias de las jóvenes y, posteriormente, de las que ellas mismas constituyen después. En esta figura, las jóvenes depositan por veces sus expectativas y anhelos de cambio de vida, y también sus frustraciones y revueltas con los cambios en las relaciones y los lazos familiares. En resumen, el CT actúa como productor de sujetos, los cuales a su vez resisten y subvierten sus funciones al relacionarse con él.

Highlights

  • Entrei numa padaria para perguntar sobre a localização da casa de Estella

  • O conselheiro saiu do padaria e me fez uma série de perguntas, seguidas de recomendações: ‘Estás levando celular na mochila? Melhor colocar no bolso

  • Ao saber que sua resposta havia contribuído para a separação dos dois, ela desejou voltar e tentou de todas as maneiras convencer a psicóloga de que tudo aquilo não passava de uma imaginação de criança: Não, não vou, não quero, era mentira, eu nunca apanhei

Read more

Summary

Introdução

E no meio do caminho estava o Conselho Tutelar. Entrei numa padaria para perguntar sobre a localização da casa de Estella. O que pretendemos argumentar nesse texto é como, a partir de experiências narradas por jovens “egressas” de serviços de acolhimento institucional (abrigos, casas-lares), se dá a relação com o Conselho Tutelar, não apenas no momento da institucionalização, mas no fluxo do tempo, inclusive quando elas mesmas se tornam mães. O que confirma a necessidade de recuperarmos, através da etnografia das práticas concretas dos agentes responsáveis por colocar em ação essas políticas, confrontandose com exigências institucionais e normativas, os modos como eles avaliam o seu próprio trabalho e o de seus “clientes”, e, sobretudo, no que nos interessa aqui, cabe destacar como aqueles aos quais se destinam tais políticas as avaliam e atuam frente a elas. Aprofundadas entre 2010 a 2014 nas cidades de Florianópolis, Palhoça e Porto Alegre (Cruz, 2014). O trabalho de campo teve como ferramenta metodológica privilegiada a escuta, através de entrevistas e conversas informais junto a 14 jovens “egressos” e a observação sistemática do seu cotidiano

A experiência de Clarissa
A experiência de Alice
Clarissa e o cuidado com os filhos
Isabelle e o cuidado com os filhos
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call