Abstract
OBJETIVOS: identificar e analisar conhecimentos e práticas de educadoras de uma creche, relativos à anemia. MÉTODOS: estudo desenvolvido em creche pública que atende população da periferia da cidade de São Paulo. A maioria das crianças freqüentava posto de saúde, creche há mais de seis meses e pertencia a famílias de baixa renda. Todas as 15 educadoras haviam concluído o segundo grau. As entrevistas foram gravadas, transcritas e submetidas à análise de conteúdo. RESULTADOS: os conhecimentos e práticas das educadoras decorriam do senso comum, sendo adquiridos no dia-a-dia, com a própria experiência. Muitas apresentaram conceitos equivocados, que podem prejudicar a prestação de cuidados. Para elas, o controle e a prevenção da anemia depende da "educação dos pais", perspectiva que pode dificultar a construção da parceria educadores/pais, pois impede a percepção de que os problemas são determinados socialmente e não decorrentes apenas dos cuidados prestados pela família. Algumas reconheciam crianças anêmicas e procuravam contribuir para seu controle, porém a maioria atribuía essa responsabilidade aos profissionais de saúde, não relacionando com as condições e práticas de cuidado de sua competência. CONCLUSÕES: aponta-se a necessidade de incluir conhecimentos sobre anemia e práticas de cuidados, tanto na formação inicial, quanto continuada dos educadores infantis.
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