Abstract

Resumo Objetivo Comparar o conhecimento autopercebido e objetivo de enfermeiros sobre tromboembolismo venoso e identificar suas praticas e barreiras percebidas para a avaliacao de risco e autoeficacia em realizar cuidados preventivos para a doenca. Metodos Estudo descritivo transversal realizado com enfermeiros assistenciais lotados nas unidades nos setores de cuidados a pacientes adultos de um hospital-escola da cidade de Sao Paulo. Os enfermeiros responderam a um instrumento sobre conhecimento percebido e objetivo, avaliacao de risco, autoeficacia e barreiras para avaliacao de risco de tromboembolismo venoso, o qual foi elaborado e refinado por enfermeiros e medicos com expertise academica e clinica. Os dados foram analisados por estatistica descritiva (frequencias absolutas e relativas). Resultados Dos 81 enfermeiros, 53,3% percebiam seu conhecimento sobre avaliacao de risco de tromboembolismo venoso como “bom”, porem 33,1% em media responderam corretamente a questoes objetivas sobre a doenca; 44,4% realizavam avaliacao de risco em apenas alguns pacientes. A barreira mais comum para avaliacao do risco foi falta de protocolo (65,4%), seguida de falta de tempo (29,6%). Em relacao a autoeficacia, somente 13% a 24,3% se sentem seguros a maior parte do tempo em prevenir e orientar pacientes quanto a prevencao de tromboembolismo venoso. Conclusao Ha discrepância entre o conhecimento percebido e objetivo sobre tromboembolismo venoso e a avaliacao de risco e insuficiente. Os enfermeiros tem baixa autoeficacia quanto a avaliacao de risco. A falta de protocolo e percebida como barreira importante para essa avaliacao. Esses resultados podem subsidiar o planejamento individual de educacao permanente focada na prevencao da doenca.

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