Abstract
<p>O objetivo deste texto é analisar a ressignificação da experiência de subalternidade tal qual experenciada por mulheres das classes populares que se relacionam em rede por meio das mídias digitais. Observamos o uso das mídias digitais que aponta para novas formas de subjetivação e que interseccionam, principalmente, diferenças de classe e gênero. Para isso realizamos pesquisa etnográfica mediada e multisituada tanto em plataformas e aplicativos constituidores das redes sociais como o Facebook, o site Bolsa de Mulher, grupos criados via whatsapp; como em ambientes off-line que compõem o cotidiano de sujeitos, no caso, a Baixada Fluminense e a região pobre da Zona Oeste do Rio de Janeiro.</p>
Highlights
Leila mora em Belo Horizonte, tem 29 anos e trabalha como assistente administrativa em um escritório de advocacia empresarial, mas começou a trabalhar muito cedo para ajudar em casa
Vi que tinha opções de fórum nos sites quando se cadastra e como sou fã de internet, achei uma oportunidade de ser quem eu sou integralmente, sem mostrar o rosto
O termo subalternidade aqui é mobilizado no sentido de apontar para experiências, não somente de pobreza e de falta de acesso a bens materiais, mas que são compostas por diferenças de gênero que posicionam os sujeitos em uma trama de relações geradora
Summary
Leila mora em Belo Horizonte, tem 29 anos e trabalha como assistente administrativa em um escritório de advocacia empresarial, mas começou a trabalhar muito cedo para ajudar em casa. Em 2009 entrei aqui no escritório onde trabalho e tenho acesso livre a qualquer site ou rede social. Adquiri o meu computador em 2010 com objetivo de facilitar minha vida escolar e ter mais liberdade para navegar.
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