Abstract

Alguns conchostráceos permianos da Formação Rio do Rasto (Bacia do Paraná, Brasil) apresentam um encurvamento bem característico nas linhas de crescimento na região próxima à margem dorsal. Todos os exemplares previamente descritos foram atribuídos a Palaeolimnadiopsis subalata (Reed) Raymond. Porém, uma reanálise deste material fóssil e de exemplares adicionais demonstrou que nem todos os espécimes podem ser incluídos em um mesmo táxon, nem em uma mesma família (Palaeolimnadiopseidae). De acordo com a forma da carapaça e tamanho do umbo, estes exemplares são aqui referidos a três espécies. As carapaças de formato subelíptico, com umbo pequeno e em posição subanterior são mantidas em Palaeolimnadiopsis subalata (Reed, 1929) Raymond, 1946. As carapaças subcirculares com umbo pequeno em posição subcentral correspondem a Palaeolimnadiopsis riorastensis sp. nov. As valvas de formato elíptico com umbo grande e anterior são atribuídas à Falsisca brasiliensis sp. nov., da Família Perilimnadiidae. O gênero Palaeolimnadiopsis tem uma ampla distribuição cronoestratigráfica, porém o gênero Falsisca está restrito ao Permiano superior - Triássico inferior, da Europa e da Ásia. Este intervalo está de acordo com a provável idade permiana superior dos estratos onde foram encontrados estes fósseis na Formação Rio do Rasto. O gênero Falsisca é aqui referido pela primeira vez ao registro fóssil do Gondwana.

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