Abstract
Ethnoichthyology, based on ecological parameters, can be a very useful tool to study man-made environmental changes. These changes are perceived by individuals who fi sh for a living and/or recreational activities in the impacted environs. The objective of this study was to investigate how the artisanal fi sherfolk of the municipality of Carmo do Rio Claro, Minas Gerais, perceive the environmental changes caused by anthropogenic actions. The data were collected from August 2009 to January 2010 by means of openended interviews according to usual ethnographical techniques. Fifty professional fi sherfolk were interviewed, forty-nine men and one woman. The results showed that they had experienced a reduction of fi shing resources,the disappearance and/or rarity of some species, and the introduction of species. This pointed to the necessity of seeking the best ways to recover and conserve the native species of the Furnas Reservoir, in addition to a better monitoring of the introduced species.
Highlights
The disappearance and/or rarity of some species, and the introduction of species. This pointed to the necessity of seeking the best ways to recover and conserve the native species of the Furnas Reservoir, in addition to a better monitoring of the introduced species
Todas as espécies citadas como desaparecidas ou escassas pelos informantes são peixes de “tempo das águas”, ou seja, que necessitam de águas correntes para migrarem e completarem seu ciclo reprodutivo: “Jaú é um que nem vê mais
Principais critérios utilizados por pescadores artesanais na taxonomia folk dos peixes do estuário do Rio Mamanguape, Paraíba – Brasil
Summary
As pesquisas foram realizadas na cidade de Carmo do Rio Claro (20o58’23”S, 46o07’08”W) (Figura 1), localizada na região sudoeste do Estado de Minas Gerais. O lago também é muito importante para o abastecimento de água das cidades no seu entorno. Em épocas de piracema (momento em que ocorre a desova dos peixes) os pescadores cadastrados recebem pelo tempo que ficam inativos, sendo que o período em que eles são assegurados vai do dia primeiro de novembro até o dia primeiro de março; durante esse tempo é proibida radicalmente a pesca com rede. De maneira precisa e clara, os objetivos da pesquisa eram sempre explicados no começo de cada nova entrevista, perguntando se havia consentimento por parte deles (pescadores) em conceder informações (Costa-Neto, 2006; 2007), também para evitar que possivelmente alguns achassem que o trabalho se tratava de uma sindicância por parte de algum órgão de fiscalização ambiental. No ritmo que a pesca artesanal está, o pescador profissional já não terá, em um futuro próximo, condições de sobrevivência por parte de seu oficio
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