Abstract

Este artigo buscou abordar a qualidade de vida dos familiares/cuidadores de pacientes que recebem assistência em domicílio, considerando que a prestação de cuidados nesse modelo, exige muito tempo da vida desses profissionais e/ou familiares envolvidos nesse processo. Abordando também os sentimentos envolvidos nesse delicado processo, tanto de quem cuida, quanto de quem recebe esse cuidado, e como passam pelo processo do luto e dos desafios dessa jornada. Como resultado foi observado que o envolvimento do cuidador, enquanto membro da família, por dedicar-se por longos períodos ao enfermo, tem áreas da sua vida comprometida, podendo acarretar sobrecarga física, emocional como problemas psicológicos e/ou dificuldades financeiras. Assim sendo, a prevenção à saúde mental é a melhor estratégia para evitar que esses profissionais desenvolvam sintomas depressivos, advindos desse acúmulo de funções e carga emocional vivida, e em decorrência tenham sua qualidade de vida comprometida. Nos mostrando a necessidade da integração de uma equipe multiprofissional no auxílio ao cuidador e paciente, proporcionando uma abordagem humanizada de forma ampla e respeitando os valores e hábitos envolvidos em todo processo de cuidado.

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