Abstract

Determinaram-se a composição química e as propriedades físico-químicas, a digestibilidade fecal dos nutrientes e os valores energéticos do milho, do milho expandido, do farelo de soja e do farelo de soja expandido, em suínos em crescimento. Foram feitas análises de rotina (análise proximal) e de energia bruta e análises específicas, como gelatinização do amido, nitrogênio insolúvel em detergente ácido, atividade ureática, solubilidade protéica em KOH 0,2% e microscopia eletrônica de varredura. Na determinação da digestibilidade, usaram-se 20 leitões machos castrados, com peso inicial médio de 33,630±1,011kg, distribuídos em delineamento experimental inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições por tratamento. Uma dieta basal foi substituída por 40% dos alimentos energéticos ou por 20% dos protéicos. Nos alimentos expandidos, houve modificações no perfil químico e nas propriedades físico-químicas que influenciaram a digestibilidade dos nutrientes, em relação aos alimentos in natura. Ocorreu gelatinização do amido, incrementando (P<0,05) a digestibilidade dos extrativos não nitrogenados (ENN) do milho expandido, e redução (P<0,05) da digestibilidade dos ENN do farelo de soja expandido. Os valores de digestibilidade da matéria seca e da energia do milho expandido e do farelo de soja expandido não foram afetados. Houve acentuada redução (P<0,05) da digestibilidade da proteína do milho expandido, mas não do farelo de soja expandido (P>0,05). O processo da expansão atuou diferentemente nas avaliações de laboratório e de digestibilidade dos nutrientes do milho e do farelo de soja expandidos.

Highlights

  • O milho e o farelo de soja, principais alimentos que compõem as rações de suínos, apresentam individualmente limitações nutricionais, mas, quando combinados, tendem a se complementarem, propiciando dietas equilibradas nutricionalmente

  • Ocorre descompressão e, assim, expansão física dos alimentos devido ao rompimento da parede celular

  • A duração do experimento foi de 12 dias, sendo sete de adaptação, quando se encontrou o consumo individual das rações experimentais, e cinco dias de coleta de fezes e urina

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

Sendo dois energéticos (milho e milho expandido) e dois protéicos (farelo de soja e farelo de soja expandido). A expansão desses alimentos foi feita em equipamento da empresa Rações Itambé, regulado com uma força motriz de 480 530 Ampéres e abertura de bocal de 20 a 30%, temperatura inicial de 55 a 600C e 10,5% de umidade no produto, à saída do condicionador e temperatura de 130 a 1360 C e 10,1% de umidade no expander. O milho foi previamente moído na forma de fubá, com a granulometria usual para a fabricação de rações fareladas. A proteína solúvel foi calculada a partir do nitrogênio insolúvel em detergente ácido (NIDA), a solubilidade protéica em KOH 0,2%, a atividade ureática, conforme Cunnif (1995) e a energia bruta (EB), segundo Harris (1970). A partir de uma ração basal (T1), constituída de milho e farelo de soja, vitaminas e minerais, calculada para atender às exigências de leitões em crescimento (Rostagno et al 2000), foram preparadas quatro rações-teste (T2, T3, T4 e T5), conforme a Tab. 1. Composição percentual e nutricional das rações experimentais, na base da matéria natural, segundo os tratamentos

Sal comum
RESULTADOS E DISCUSSÃO
MN MS MN
Findings
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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