Abstract

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a composição florística da mata ciliar remanescente da Sanga Lagoão do Ouro, procurando obter informações acerca de sua degradação, analisando a distribuição das espécies nos diferentes estratos florísticos, a regeneração natural e a presença de espécies exóticas. O estudo foi realizado na mata ciliar da Sanga Lagoão do Ouro, tributário de 3ª ordem do Vacacaí-mirim. Sua nascente localiza-se em área urbana, percorrendo várias vilas, o Campus da UFSM, além de uma extensa área rural. Os solos predominantes classificam-se como: Argissolos Bruno-Acinzentados, Vermelho-Amarelos e Vermelhos, além de Planossolos Háplicos, sendo estes de baixa fertilidade natural e bastante suscetíveis à erosão hídrica. O levantamento florístico ocorreu em 12 parcelas de 300 m2 cada, demarcadas ao longo da margem da Sanga Lagoão do Ouro, em que foram avaliados os estratos: plântulas, regeneração natural e arbóreo. O levantamento florístico mostrou haver degradação da mata ciliar, evidenciada pelo baixo número de espécies nativas, pela má distribuição das espécies nos diferentes estratos e pela grande presença de espécies exóticas. Possuem maior potencial de regeneração natural nas espécies que apresentaram maior frequência e que aparecem nos três estratos florísticos levantados, tais como: Eugenia uniflora, Allophylus edulis (A.St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk, Psidium guajava L., Cestrum strigilatum Ruiz & Pav., Prunus myrtifolia (L.) Urb., Zanthoxylum rhoifolium Lam., Casearia sylvestris Sw., Cupania vernalis Cambess. e Schinus terebinthifolius Raddi.

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