Abstract

Há um número crescente de estudos que têm investigado a variação linguística. Resultados atestam que os usos linguísticos são condicionados por restrições internas quanto por sociais. Objetivamos descrever e analisar o comportamento da expressão pronominal “a gente”, à luz da Teoria da Variação (LABOV, 1966; [1972] 2008) em textos escritos, produzidos por alunos de duas escolas da rede de ensino. O corpus é constituído por 91 textos (memórias literárias e crônicas) e está estratificado por sexo, nível de escolaridade, faixa etária, gênero textual/discursivo, tipo de escola e variáveis linguísticas. A metodologia seguiu os passos da técnica laboviana e para tratamento estatístico, após a extração das ocorrências e codificação, foi utilizado o Programa do Goldvarb X (SANKOFF, TAGLIAMONTE; SMITH, 2005). Os resultados demonstram que a expressão pronominal “a gente” é a segunda variante mais frequente e que seu uso está condicionado por fatores sociais (tipo de escola) e fatores linguísticos (posição do acento, tempo verbal, tipo de conjugação verbal e contexto fonológico seguinte). As variáveis selecionadas, por um lado, apontam os contextos mais frequentes de emersão de “a gente” e por outro que estamos diante de outra regra gramatical para indicar a 1ª pessoa do plural.

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