Abstract

A Agricultura de Precisão (AP) provê ferramenta útil para avaliação de risco agrícola em frutíferas e programação racional de suas práticas. Este trabalho objetivou avaliar o comportamento espacial do peso de frutos por planta (PP), número de frutos por planta (NF), peso médio de frutos por planta (PMF), em dois anos de observações, safras 2004 e 2005. A 'Fuji' foi selecionada em uma fazenda de produção comercial no Município de São Joaquim-SC. Os dados foram importados para o sistema de informação geográfica (SIG) SPRING, onde se efetuaram krigagens para a obtenção dos mapas de variabilidade espacial. Para a safra de 2005, ocorreu um período de estiagem que influenciou na produção, havendo uma redução nos valores médios de PP e NF em relação ao ano anterior. Já PMF apresentou um acréscimo. Em 2005, a variação dos valores de PP e NF demonstrou correlação inversa com o relevo. A análise geoestatística possibilitou modelar o comportamento espacial das variáveis analisadas na área experimental. O SIG utilizado mostrou-se satisfatório para as análises efetuadas.

Highlights

  • The precision agriculture (AP) provide useful tool for evaluation agricultural risk in fruitculture and rational programming of its practical

  • A necessidade de se adequar às exigências internacionais de mercado e de manter preços ideais para venda faz os administradores rurais procurarem novas técnicas para os sítios de produção

  • Tais fatores podem ser tratados localmente ou os sítios de produção podem ser divididos em unidades de gerenciamento diferenciado (Molin et al, 2005)

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido num sítio de produção de maçã, com 4,1 ha (Figura 1), pertencente à empresa Mareli Agropastoril Ltda., situada a 28°21’42" sul e 49°56’02" oeste, com altitude média de 1.364 metros, em São Joaquim (SC). A área em estudo possui 2/3 dela ocupada pela cultivar Fuji e 1/3 pela cultivar Gala, dispostas em duas filas de Fuji para uma de Gala, num espaçamento de 2,75 x 6,00 m, com portaenxerto M7. As colheitas foram realizadas manualmente, em duas etapas, por funcionários da empresa e somente nas plantas marcadas. Analisaram-se as variáveis peso de fruto por planta (PP), cujas sacolas com os frutos foram pesadas em uma balança de mola, e número de frutos por planta (NF), através de contagem total dos mesmos. O peso médio dos frutos por planta (PMF) foi calculado pela razão entre PP e NF para cada planta. Os aplicativos de geoestatística do SIG foram executados para todas as variáveis que apresentaram ou não normalidades dos dados, gerando os semivariogramas experimentais e ajustando os modelos teóricos: esférico, gaussiano, exponencial ou potência. Executaram-se krigagens ordinárias para a obtenção dos modelos digitais de elevação (MDE) (Burrough, 1986), buscando uma estimativa sem tendenciosidade e com mínima variância para os valores em locais não amostrados

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Variância DP

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