Abstract
Em geral, diferentes tempos de prática de treinamento podem se associar com alterada resposta neuromuscular em esportistas, durante períodos de fadiga aguda e recuperação pós-esforço. O presente trabalho foi proposto para analisar o desempenho eletromiográfico de músculos extensores do joelho após fadiga e protocolo de resfriamento muscular em universitários com diferentes históricos de prática esportiva. Os participantes (n=24) foram distribuídos em dois grupos, segundo experiência prática: G1 (6,60±0,70 anos) e G2 (11,57±0,44 anos); os procedimentos de eletromiografia foram realizados em músculos extensores do joelho durante um exercício isométrico em cadeira extensora. Não foram verificadas diferenças nas comparações entre grupos (p>0,05). Considerando-se o momento de análise, as medidas de root mean square (RMS) dos músculos vasto lateral e vasto medial foram maiores no momento pós-resfriamento, comparado aos momentos inicial e pós-exaustão (p<0,001). Não foram encontradas alterações na força muscular. Em conclusão, o desempenho eletromiográfico de músculos extensores de joelho não é afetado pelo histórico de prática esportiva em atletas universitários.
Highlights
A prática esportiva sistemática e regular tem provocado diferentes consequências em esportistas com históricos variados de experiência prática
O resfriamento é utilizado também como estratégia de recuperação entre jogos ou competições em dias alternados, para verificar os seus efeitos após horas ou dias de uso da crioterapia, porém, neste estudo, objetivamos verificar os efeitos na recuperação muscular durante a atividade esportiva em atletas com diferentes tempos de experiência em ambientes competitivos, ou seja, entre um intervalo de uma luta em relação à outra ou mesmo no intervalo de uma partida de futebol, por exemplo
Clinical Neurophysiology, Amsterdã, v. 119, n. 1, p. 2-10, 2008
Summary
A prática esportiva sistemática e regular tem provocado diferentes consequências em esportistas com históricos variados de experiência prática. A eficácia de variados métodos de RPE como complemento a diferentes programas de treinamento, principalmente no esporte competitivo, tem sido objeto de estudo. Entretanto, não foram encontrados estudos que tenham mostrado os efeitos da crioterapia como método de RPE no desempenho neuromuscular após fadiga aguda em esportistas com diferentes históricos de experiência prática. Estudos que investiguem o tempo de prática esportiva e a relação com desempenho neuromuscular são fundamentais para melhorar o rendimento. Dessa forma, o presente estudo foi proposto para analisar o desempenho neuromuscular de músculos extensores do joelho após indução de fadiga e intervenção com resfriamento muscular em esportistas universitários com diferentes históricos de prática. Tem-se como hipótese inicial que participantes com maior tempo de experiência prática mostram uma recuperação mais acentuada do desempenho neuromuscular em resposta a fadiga aguda e recuperação por resfriamento
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