Abstract

A lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda, é uma das mais importantes pragas do milho. Vários estudos são realizados para o seu manejo, integrando táticas de controle químico, biológico ou através de plantas resistentes. No intuito de oferecer alternativas a um manejo eficiente dessa praga com a mínima utilização de agrotóxicos, a tecnologia das plantas geneticamente modificadas resistentes a insetos tem sido objeto de muitos estudos. Neste trabalho, o objetivo foi avaliar a infestação natural de lagartas de S. frugiperda e respectivas injúrias em condições de campo, em híbridos transgênicos de milho comparados aos seus isogenes convencionais, em duas épocas de semeadura e em duas regiões. Os híbridos foram semeados na 'safrinha' de 2010 em Jaboticabal, SP, e no verão em 2010/2011, em Jaboticabal, e Pindorama, SP, em delineamento de blocos ao acaso, com sete tratamentos (híbridos) e quatro repetições. Diferentes níveis de infestação de lagartas ocorreram durante todo o desenvolvimento fenológico das plantas nos híbridos convencionais e nos híbridos geneticamente modificados, com significativas diferenças entre os dois grupos na maioria das avaliações. O híbrido 2B710HX foi o menos infestado com lagartas e o com menor área foliar danificada, o que se conclui que a toxina Cry1F foi a mais efetiva na proteção da planta em relação às demais proteínas tóxicas expressas pelos demais híbridos Bt contra a infestação e os danos promovidos por essa praga, independente da época de semeadura.

Highlights

  • BEHAVIOR OF TRANSGENIC MAIZE HYBRIDS AND THEIR CONVENTIONAL ISOGENIC COUNTERPARTS IN RELATION TO INFESTATION OF SPODOPTERA FRUGIPERDA

  • Various studies are conducted for their management

  • The aim of the present study was to evaluate the natural infestation of larvae of S. frugiperda

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Summary

Introduction

Os híbridos que obtiveram as menores médias, tanto para as notas visuais de danos como para o número de lagartas/planta (0,00 a 0,6 respectivamente), foram os transgênicos 30F35H e 2B710HX, que possuem a tecnologia Herculex® e expressam a toxina Cry1F. Milho de safra - 2010/2011 As médias das notas visuais de danos e da infestação de lagartas/planta apresentadas pelos híbridos indicam que aos sete DAE não apresentavam lagartas e, consequentemente, qualquer sintoma de injúria nas folhas (Tabelas 3 e 4).

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