Abstract

Objetivo: Avaliar o comportamento das variáveis cardiorrespiratórias durante o uso do cicloergômetro em membros superiores e inferiores em pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva. Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo onde os dados foram extraídos dos prontuários e ficha de coleta, em momentos diferentes e comparados entre si. As alterações fisiológicas agudas durante o uso do cicloergômetro foram coletadas durante a intervenção(5,15 e 30 minutos de atividade) e após. As variáveis avaliadas foram pressão arterial sistólica(PAS), diastólica(PAD) e média(PAM), frequência cardíaca(FC), duplo-produto(DP), saturação periférica de oxigênio(SpO2), frequência respiratória(FR) e Borg. Essas mensurações foram realizadas conforme o tempo de tolerância do paciente a técnica. Resultados: A amostra foi composta por 29 pacientes, sendo que na análise comparativa entre as alterações no cicloergômetro realizado com MMII e MMSS, não foi observado diferença estatística entre as duas formas(8,5±4,9 vs 11,5±9,2 minutos; valor de p>0,05), bem como não teve diferença entre o tempo de tolerância entre a técnica realizada com MMII e MMSS (8,5±4,9 vs 11,5±9,2 minutos; valor de p: 0,281). A maioria dos pacientes tiveram como critério de interrupção a alteração do Borg (91,2%), sendo que quase sempre associada a alteração de outras variáveis cardiorrespiratórias. Conclusão: O uso do cicloergômetro ativo para MMSS e MMII não apresentou diferença nas variáveis cardiorrespiratórias durante o uso em pacientes internados na UTI. Entretanto, o seu tempo de aplicação foi variável de acordo as respostas fisiológicas consideradas dentro dos valores de segurança.

Highlights

  • To evaluate the cardiorespiratory variables when using the ergometer in the upper limbs and lower limbs in patients admitted to an intensive care unit

  • The sample consisted of 29 patients, a comparative analysis of the changes in the cycle ergometer performed with lower limbs and upper limbs was no statistical difference between the two forms (8.5 ± 4.9 vs 11.5 ± 9.2 minutes; value of p> 0.05) and had no difference between the tolerance time between the technique using the lower limbs and upper limbs (8.5 ± 4.9 vs 11.5 ± 9.2 minutes; p-value: 0.281 )

  • The use of active cycle ergometer for upper and lower limbs showed no difference in cardiorespiratory variables for use in ICU patients

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Summary

Introduction

Foram utilizados a escala de percepção subjetiva de esforço do Borg Modificado (Borg) >7, angina, saturação periférica de oxigênio (SpO2) 30% da encontrada em repouso, alterações na pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) superiores a 20% do basal, adaptados de Burtin.[13] Os fisioterapeutas acompanharam durante todo tempo a realização do exercício para garantir a segurança da intervenção neste primeiro momento.

Results
Conclusion

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