Abstract

INTRODUÇÃO: Desde a primeira laringectomia total, realizada em 1873, já se tem registro do interesse em se desenvolver e recuperar a comunicabilidade verbal desses pacientes. Porém grandes progressos foram observados depois de 1979, quando se pode contar com próteses traqueoesofágicas. Mesmo sendo um enorme progresso, as próteses vocais geram complicações. OBJETIVO: Avaliar as complicações com o emprego de próteses vocais e relaciona-las com fatores clínicos e tipo de prótese. MÉTODOS: Dez pacientes submetidos a laringectomia total portando prótese fonatória foram acompanhados no serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do HCRP-FMRP-USP buscando-se registrar as complicações e relaciona-las com fatores clínicos e tipo de prótese. RESULTADOS: Foram registrados: vazamento de saliva e/ou dieta da faringe para a traquéia, infecção fungica, ausência de função da prótese e esses achados foram quantificados avaliando-se os efeitos da radioterapia e do tipo de prótese usada. CONCLUSÃO: A prótese vocal apresenta dificuldades e complicações operacionais que merecem atenção e mais estudos são necessários para se ter o perfil mais completo destes aspectos.

Highlights

  • Since 1873 when the first total laryngectomy was performed there is a scientific interest in develop and recover patients’ verbal comunication

  • evaluate its complications registered with the vocal prosthesis use

  • Conclusion - Even being a special development for patients' comunication and socialization

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Summary

Introduction

Since 1873 when the first total laryngectomy was performed there is a scientific interest in develop and recover patients’ verbal comunication. Devemos destacar entre as complicações nesta amostra estudada o vazamento de saliva e/ou líquidos da faringe para a traquéia, em permeio à prótese, pois, dos dez pacientes analisados, nove a manifestaram.Estes achados são também referidos em outros trabalhos, como no de Singer[8] e no de Garth, McRae e Evans[11].Este vazamento se fez por dentro da prótese em seis casos, sugerindo falha no mecanismo valvular por avaria, por infecção fúngica, ou por outros fatores que prejudiquem a preservação e bom funcionamento da válvula, como por exemplo, a incorreta e/ou inconstante higienização da prótese, com água ou, de preferência, com solução antifúngica.

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