Abstract

Este trabalho tem como objetivo colocar em diálogo dois campos postos historicamente em oposição: conhecimento e corpo. O intuito é o de possibilitar outras formas de intervenção na escola e na formação de professores que valorizem as diferentes dimensões humanas pelas quais o conhecimento se expressa, especialmente aquela que se enuncia através da corporeidade. Fundamentada na epistemologia da complexidade e mergulhada nos estudos com os cotidianos, a discussão desloca-se da noção de sujeito conferida pela modernidade, que desconsidera a complexidade da formação e da articulação genética e cultural na constituição do humano e, com ancoragem nos trabalhos de autores que entendem o ser humano como um ‘corposujeito’ ou uma ‘menteincorporada’, busca oferecer subsídios que promovam uma desordem na concepção impermeável de conhecimento com a qual a escola vem trabalhando, permitindo maior amplitude de compreensão da complexidade do que é próprio do humano.

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